domingo, 14 de março de 2010

SEM TITULO


Ficar onde não quero mais estar
Fugir de onde quero ficar
Tudo quando só procurava um chão para caminhar
Danosa esta sina para quem sempre foi dona do seu SENTIR
Vejo-me estendida em confusão
Leio-me em entrelinhas nunca lidas
Pressinto-me perdida em mim
Maldita castração embutida em mim
Perguntas-te o que quero para mim
Rápida e escorregadia … pois fugi
Engoli a resposta no humor que tinha mais a jeito
Todos caiem nas minhas rasteiras tão matreiras
Era mais fácil poder ser fraca
Num devaneio soltar a loucura que escondo
Raios eu também sou humana
Mas esta garra de tudo em mim vencer
Até esta fome de vida
Todos se calam nas saídas rápidas e fulminantes em humor
Que eu disparo em rajadas tão duramente treinadas
E assim uma vez mais
Gritos calados morrem em mim
E continuo a ficar onde já não tenho lugar
E continuo a não estar onde quero ficar

3 comentários:

Fernando Serra disse...

Calma querida... Que tanto medo é este nas tuas palavras?
Saudades amiga... Tudo vai passar.

Anónimo disse...

Quero voltar a ver-te sorrir e a ser a menina alegre com quem criei uma especial empatia.
Já conheces os meus beijos na alma e sabes o quanto eles são sinceros.
Luz, muita luz!
Nanda

Eduardo Santos disse...

Olá amiga (desculpa o tratamento carinhoso, mas a distância tanto dilui como aumenta a importância das palavras). Entrei por acaso neste espaço, primeiro despertou-me a curiosidade, depois interesse e finalmente motivo para espraiar pelos textos. Gostei e quero deixar-te um aceno de simpatia, não esquecendo que voltarei e espero acompanhar este cantinho. Obrigado.