sexta-feira, 29 de abril de 2011

POR MOMENTOS...FOI ASSIM

Neste meu “agora”
Preciso de “TI”
Preciso da urgência do “TEU” abraço
Confesso que sou desajeitada meia desengonçada no meu desabafo
Admito que no meu desalento a “TI” renego com ingratidão
Mas sem pudor sempre me desnudei na “TUA” frente…
A “TI” não escondo minhas culpas
Neste meu “agora”
Preciso de “TI”
Preciso da pressa de “TEU CONFORTO”
Sei que é somente uma DOR…
Numa tela pintada em cor de desencanto
Com moldura em madeira desalento
Também sei que esta garra feita de gana que em mim mora
Na hora certa e sem demora…do nada sempre desperta
Mas neste meu “agora”
A DOR mergulhou em mim
Por isso “agora”…preciso tanto de “TI”
Não procuro milagre algum…
Nem realidades impossíveis…
Apenas peço que em “TEU COLO” aceites minha cabeça afagar
“PAI” permite esta “TUA “ filha no “TEU” peito descansar

quarta-feira, 27 de abril de 2011

É TARDE

Se ganho ou se perco ??? Que me importa ?
Abraçar um sonho ??? Que me interessa ?
Gritar dores ??? Oras quem não sente ?
Chorar saudade ??? E quem não sente?
Neste acordar todos os dias
Deixo-me ficar neste levar
Sentir é coisa que em mim já não tem espaço
Perder… é genético
Rejeitada… habituei-me
Esquecida…já faz parte
Trocada… é meu nome
Desencanto… é o meu companheiro
Hoje banho-me nas lamas imunes “do nada sentir”
Minhas lágrimas são secas
Tantos foram os gritos calados
Cravados a ferro na minha alma
Pouco importa agora
Feridas, magoas, desencantos
Agora pouco importa
Minha alma está em coma
Minha alma está cansada