Este fado que canto
Em que rio e choro
Abraço o desencanto
E beijo a morte
Caminhos percorri
Lutas travei
Desafios aceitei
Nesta vida de má sorte
Viciados são os dados da vida
Até doer gargalhei
Ri para me ouvir
Acreditar assim que era feliz
Amei como sabia
Sonhei quando podia
Apostei onde não devia
Agora estou perdida
Não foi mal de amor
Nem tão pouco reles ilusão
Foi nascer na hora errada
Protegida por alma desventurada
Sina tão mal escrita
Que por linhas tortas
Sempre andei
E sempre tão mal lidas
Em que rio e choro
Abraço o desencanto
E beijo a morte
Caminhos percorri
Lutas travei
Desafios aceitei
Nesta vida de má sorte
Viciados são os dados da vida
Até doer gargalhei
Ri para me ouvir
Acreditar assim que era feliz
Amei como sabia
Sonhei quando podia
Apostei onde não devia
Agora estou perdida
Não foi mal de amor
Nem tão pouco reles ilusão
Foi nascer na hora errada
Protegida por alma desventurada
Sina tão mal escrita
Que por linhas tortas
Sempre andei
E sempre tão mal lidas
(PASSADOS UMAS HORAS VONY FERREIRA, ESCREVEU SEGUINDO A MINHA TENTATIVA POETICA)
Fado que vou chorando
Nas sombras do tempo
Como se um rio corresse
Nos meus tristes pensamentos
Violência que me oprime
nesses muros frios da saudade
Mas por mais que dor me mate
Eu subsistirei à dura tempestade!
Fado, meu fado
Que me arrancas um louco gargalhar
Porque mesmo descalça
Nunca deixarei de caminhar...!
Amarei todas as luas
Por mais que os Sóis me fujam
Subirei todas as estrelas
Por mais que os rios me afoguem!
Fado que vou chorando
Numa suplica de desventura
Ah, mas nunca os meus versos
Morrerão dessa amargura!
(obrigado Vony, por teu e carinho e cuidado)
1 comentário:
Tão bem rimados e tão bem casados estão estes teus versos que recuso-me a guardar este elogio um tanto quanto precipitado só para mim: "Perfeito".
Está perfeito Elisabete!
Muito bom mesmo!
Meus parabéns!
Aquele abraço!
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