11h da noite, bebo um álcool qualquer, cigarro na mão, tenho frio o sono pesa e…dou comigo a escrever
É como se eu fosse desventrada por um grito assassino
Dói-me o corpo
Pesam-me os olhos
É como de minha alma tivesse morrido
Escrevo sem pensar
Escrevo porque preciso escrever e…sem nada para dizer
Mais um golo com garra
Mais uma passa com ganas
E volto a escrever
Quero sentir
Preciso sentir
E…rio
Rio de mim
Rio da vida
E rio de nada sentir
Deito o passado fora em caixotes
Dou a minha memória em caixas,a quem quero bem
Tudo coisas, somente coisas …nada mais do que objectos
Quem recebe…fixa-me nos olhos não querendo acreditar…e lamentam, e querem negar
Eu rio, gargalho…e…dói-me o corpo
Olho para as novas paredes…e acarinho os móveis tão meus conhecidos
Vejo um fragmento e outro do passado e…ainda espreito o futuro…ridículo nada sinto
Mais um golo
Outro cigarro
Estou inteira, estou viva…estou bem
Vira mais uma página desta minha vida
É como se eu fosse desventrada por um grito assassino
Dói-me o corpo
Pesam-me os olhos
É como de minha alma tivesse morrido
Escrevo sem pensar
Escrevo porque preciso escrever e…sem nada para dizer
Mais um golo com garra
Mais uma passa com ganas
E volto a escrever
Quero sentir
Preciso sentir
E…rio
Rio de mim
Rio da vida
E rio de nada sentir
Deito o passado fora em caixotes
Dou a minha memória em caixas,a quem quero bem
Tudo coisas, somente coisas …nada mais do que objectos
Quem recebe…fixa-me nos olhos não querendo acreditar…e lamentam, e querem negar
Eu rio, gargalho…e…dói-me o corpo
Olho para as novas paredes…e acarinho os móveis tão meus conhecidos
Vejo um fragmento e outro do passado e…ainda espreito o futuro…ridículo nada sinto
Mais um golo
Outro cigarro
Estou inteira, estou viva…estou bem
Vira mais uma página desta minha vida
4 comentários:
Escrevemos nossas próprias páginas, sonhos e devaneios enquanto seguimos o curso da vida. Não sabemos até aonde vamos nem quando sentaremos à beira do caminho e veremos os outros andando até que também chegue seu momento.
Sendo a vida uma dádiva, que escrevamos lindas páginas e desfrutemos do que a existência humana tem de melhor.
Deixo meu fraterno abraço amigo e meus aplausos por seu texto reflexivo.
Mais um texto que eu poderia ter escrito... rs
Esse final de semana eu passei off, com muitas cervejas na geladeira e maços de cigarros espalhados pela casa... Não é que eu estivesse mal, até andei me divertindo, mas é que a lucidez estava me incomodando.. rs
Beijocas
Sarava!
Continuo contigo! Mesmo sem me veres perto!
E fumo também. :)
Um XI enorme!
E mais uma vez conheço uma face de Elisabete que não conhecia antes...
Fumas?
Eu fumava...
Três maços por dia... Fumei dos 13 aos 17 anos...
Hoje em dia, só fumo em ocasiões especiais, como motivo de comemoração...
Texto estupendo, e, diferente do teu modo de escrever convencional... Seria uma transformação emocional?
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