Ando meia que de vísceras ao léu, mais tipo fígado torcido e talvez por isso fico de alma com os dentes arreganhados quase tipo …promessa daquilo que ninguém quer
Esta coisa de sempre chamarem depressão aquilo que é de direito alguém sentir começo a ficar irritada…quase zangada
Ora vamos por partes
Quando alguém perde um filho, uma mãe ou um pai etc…era suposto o quê? Começar a rir, dizer que estava feliz ou coisa e tal?
Eu simples mortal, que um dia caí na idiotice de nascer tenho para mim que o normal é ficar triste, com saudade…meio que perdido(a)
Até porque o processo do LUTO, não se faz na hora do enterro Certo?
O processo do LUTO, requer aprender a conviver com o lugar vazio na mesa, aprender a viver com a falta da voz, aprender a aceitar a ausência da piada conhecida, os códigos de vivencia criados e que geraram a cumplicidade
Tudo isto faz parte de um processo dorido e demorado GAITA…não é em dois dias
Agora tem o nome “DEPRESSÃO”?
Desde quando existe um químico que cura tristeza?
Agora caro(a) leitor(a) passemos a coisas práticas
Quando alguém fica com a casa inundada ou uma catástrofe natural se lembra de por ali passar e levar uma lembrança ou até mesmo um fogo inexplicável
Era suposto o quê?
Bater palmas e gritar aos quatro ventos:
- Ai que bom …ai que fixe
Tenho cá para mim que é uma situação de tristeza
Por um acaso são os químicos que vão pôr uma casa de pé?
Ou a venda desses químicos vão pôr uns trocos nos bolsos de quem os vende?
Agora acompanhe o meu raciocínio
Quando alguém com filhos, a firma em que trabalha chega à conclusão que o trabalho da pessoa é de pouca valia para a estatística económica e simplesmente diz:
- Lamentamos mas prescindimos dos seus serviços
Por um acaso era suposto a pessoa festejar com os amigos e pagar umas quantas cervejas enquanto pensa como pagar o supermercado do mês seguinte?
Penso eu que a angústia, o medo e a ânsia fica instalada
Desde quando um químico passou a ser formulário no balcão do desemprego
Caro(a) leitor(a) repare eu aceito a DEPRESSÃO como doença SIM, em situações de fadiga extrema em que as combustões químicas no cérebro ficam comprometidas
Aceito a DEPRESSÃO como doença SIM, quando por metabolismo ou até mesmo genética as mesmas combustões químicas no cérebro não se façam convenientemente
Agora (perdoe minha sinceridade) vencer sentimentos humanos, naturais e mais do que justificados por desgastes próprios de quem ainda está vivo com comprimidos milagrosamente inventados que precisam de ser vendidos
Ora…histórias da carochinha está o mundo cheio
C’um raio, DEPRESSÃO???
Se estou de luto, se perdi minha casa, se fiquei sem trabalho Senhores Drs. vamos a ter maneiras e modos no que diz respeito ao sentimento HUMANO
Raio aprendam a aceitar que tristeza, magoa, raiva, dor, desalento ou desencanto são direitos adquiridos de quem nasceu e ainda está vivo
Ainda não ouvi os Senhores Drs. Baptizarem as paixonetas desmedidas e assolapadas com nome de doença
Será para contribuírem para as estatísticas da natalidade?
Esta coisa de sempre chamarem depressão aquilo que é de direito alguém sentir começo a ficar irritada…quase zangada
Ora vamos por partes
Quando alguém perde um filho, uma mãe ou um pai etc…era suposto o quê? Começar a rir, dizer que estava feliz ou coisa e tal?
Eu simples mortal, que um dia caí na idiotice de nascer tenho para mim que o normal é ficar triste, com saudade…meio que perdido(a)
Até porque o processo do LUTO, não se faz na hora do enterro Certo?
O processo do LUTO, requer aprender a conviver com o lugar vazio na mesa, aprender a viver com a falta da voz, aprender a aceitar a ausência da piada conhecida, os códigos de vivencia criados e que geraram a cumplicidade
Tudo isto faz parte de um processo dorido e demorado GAITA…não é em dois dias
Agora tem o nome “DEPRESSÃO”?
Desde quando existe um químico que cura tristeza?
Agora caro(a) leitor(a) passemos a coisas práticas
Quando alguém fica com a casa inundada ou uma catástrofe natural se lembra de por ali passar e levar uma lembrança ou até mesmo um fogo inexplicável
Era suposto o quê?
Bater palmas e gritar aos quatro ventos:
- Ai que bom …ai que fixe
Tenho cá para mim que é uma situação de tristeza
Por um acaso são os químicos que vão pôr uma casa de pé?
Ou a venda desses químicos vão pôr uns trocos nos bolsos de quem os vende?
Agora acompanhe o meu raciocínio
Quando alguém com filhos, a firma em que trabalha chega à conclusão que o trabalho da pessoa é de pouca valia para a estatística económica e simplesmente diz:
- Lamentamos mas prescindimos dos seus serviços
Por um acaso era suposto a pessoa festejar com os amigos e pagar umas quantas cervejas enquanto pensa como pagar o supermercado do mês seguinte?
Penso eu que a angústia, o medo e a ânsia fica instalada
Desde quando um químico passou a ser formulário no balcão do desemprego
Caro(a) leitor(a) repare eu aceito a DEPRESSÃO como doença SIM, em situações de fadiga extrema em que as combustões químicas no cérebro ficam comprometidas
Aceito a DEPRESSÃO como doença SIM, quando por metabolismo ou até mesmo genética as mesmas combustões químicas no cérebro não se façam convenientemente
Agora (perdoe minha sinceridade) vencer sentimentos humanos, naturais e mais do que justificados por desgastes próprios de quem ainda está vivo com comprimidos milagrosamente inventados que precisam de ser vendidos
Ora…histórias da carochinha está o mundo cheio
C’um raio, DEPRESSÃO???
Se estou de luto, se perdi minha casa, se fiquei sem trabalho Senhores Drs. vamos a ter maneiras e modos no que diz respeito ao sentimento HUMANO
Raio aprendam a aceitar que tristeza, magoa, raiva, dor, desalento ou desencanto são direitos adquiridos de quem nasceu e ainda está vivo
Ainda não ouvi os Senhores Drs. Baptizarem as paixonetas desmedidas e assolapadas com nome de doença
Será para contribuírem para as estatísticas da natalidade?
6 comentários:
Minha amiga, seu texto é verdadeiro e expressa realmente, com precisão, o que deve ser dito a respeito disso que os "entendidos" teimam em chamar de depressão. Eu também sou humano e choro em desespero quando preciso chorar e me entristeço sobremaneira quando algo sério me faz ficar assim.
Receba meu fraternal abraço.
A depressão do luto, da catástrofe e etc., se chama depressão reativa, e não deveria ser tratada com medicamentos, o médico que assim o faz, faz de forma irresponsável. Remédios são para ser dando no caso de depressão endógena, aquela em que existe um desequilíbrio químico em que o paciente se sente extremamente triste, mesmo que coisas alegres aconteçam...
Beijocas
uM TEXTO PARA LER E SER LEVADO A SERIO,UMA EXPRESSÃO VERDADEIRA DO QUE ACONTECE NA ATUALIDADE,SEU TEXTO VEM EMBORA HORA AMIGA,PARABENS.
OTIMA SEMANA PRA VOCE.
BJSSS
Sarava!
:) Vejo que te aguentas forte, consciente e em estado de alerta!
Força minha querida!
com admiração mil beijinhos
Força amiga.
Depressão é só um nome bobo que as pessoas dão para um estado de espírito que acontece com qualquer ser humano no mínimo uma vez por semana.
Não dê bola para o que os outros dizem, tu és tu mesma desde que nasceu, e tem mente própria.
É por isso que és tão especial assim!
Vamos com calma, meus amigos, vamos com calma...
Naturalmente que não existem medicamentos miraculosos para apagar a tristeza, quando ela é natural, tão natural como a alegria. Mas quando á tristeza se transforma em angústia permanente e desespero, mesmo que por razões legítimas, aí sim há necessidade da admnistração de químicos. Sou absolutamente contra eles, até pelas sequelas que irreversíveis que deixam, mas também os reconheço indispensáveis, não apenas para o atenuar dos sintomas endógenos, como também para o controlo dos sentimentos mórbidos por que os pacientes são tomados.
Infelizmente falo com conehcimento de causa.
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