sexta-feira, 16 de maio de 2008

O que quero...?

Sempre procuras o que querem e tu…que queres para ti?
Toda a tarde fiquei a matutar – que quero para mim? Esta agora matou-me, fiquei redonda no chão da minha consciência. Logo eu sempre tão garantida no alto das minhas seguranças, sempre tão confiante das minhas certezas pior ainda prevejo sempre a hora certa dos caminhos vindouros.
Para mim… não quero dizer SIM apenas por ser mais fácil de gostarem de mim
Não quero para mim a necessidade de agradar desmedidamente
Para mim…não quero lágrimas chorosamente miserabilistas
Não quero para mim a auto piedade no empurra sem fundamento da culpa nos outros quando a escolha é sempre minha
Para mim…não quero abrir mão do que é difícil
Não quero para mim a culpa do eterno - podia ter feito melhor
Para mim …não quero a memória lamechas nem chorona
Não quero para mim o peso de viver no passado lamentando o que não tive descuidando assim o que tenho hoje
Para mim…não quero ser lembrada com saudade ou mágoa
Não quero para mim a culpa de recordações sisudas ou doentias
Agora estranho… para quem sempre sabe para onde ir, sempre de nariz empinado e que na observação simples dá-se ao luxo de adivinhar as fraquezas e dores alheias…
Onde ficaram os - QUEROS? Em que caminho ou estrada os perdi
Parece que algo ficou para traz e nem dei conta
Sei o que NÃO QUERO mas e o que QUERO?

2 comentários:

Cris Medeiros disse...

Eu quero algumas coisas demais da conta! O problema que tudo que eu quero tá tão complicado, emaranhado, mas eu chego lá... rs

Beijos

Anónimo disse...

Já há algo na mão: o que não quer! Abraços d´A SEIVA e do EU, SER IMPERFEITO.